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Quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Grupo declara que versão do jornalista "não confere"

Texto: Manoela Frade

Foto: Giliane Greff

O jornalista Políbio Braga atendeu à solicitação do Movimento Mães & Pais pela Democracia e publicou no mesmo dia (20) o direito de resposta no blog que mantém. A presidente do grupo, Aline Kerber, no entanto, disse ao Portal ADverso que a versão do jornalista "não confere". "Agradecemos o direito de resposta, mas o jornalista insiste em dizer que o Rosário proibiu o nosso café na escola. Isso não confere. Duvido que a escola coloque essa versão dos fatos, pois não é verdade".

Aline se refere ao Café da manhã democrático realizado pelo grupo na Praça São Sebastião, em frente ao Colégio Rosário. A atividade, que marcou o início do ano letivo, foi promovida, simultaneamente, em outras 29 escolas da capital. "Somos contrários a manifestações em escolas e ações que gerem conflito, desarmonia e interfira no clima escolar. Nós entendemos que teríamos um número expressivo de pais se encontrando num pequeno espaço e no primeiro dia de aula, e decidimos juntos que o melhor lugar seria a praça. A Direção nos chamou para entender o café e nós pensamos nessa proposta".

Entenda o caso  

Aline Kerber - presidente do Movimento Mães & Pais pela Democracia

"Agradecemos o direito de resposta, mas o jornalista insiste em dizer que o Rosário proibiu o nosso café na escola. Isso não confere. Duvido que a escola coloque essa versão dos fatos, pois não é verdade. E a Direção da escola é democrática e justa, jamais proibiria a nossa presença e a nossa convivência na escola. Nunca falamos em manifestação ou ato político. Esse foi um delírio de uma mãe e de um grupo político raivoso que acha que somos doutrinadores, confundindo a nossa identidade com o momento político atual de rixa e polarização. Somos contrários a manifestações em escolas e ações que gerem conflito, desarmonia e interfira no clima escolar. Nós do Mães e Pais pela Democracia entendemos que teríamos um número expressivo de pais se encontrando num pequeno espaço e no primeiro dia de aula, e decidimos juntos que o melhor lugar seria a praça. A Direção nos chamou para entender o café e nós pensamos nessa proposta. A Guarda Municipal foi acionada por nós, pois é a cuidadora dos espaços públicos municipais e polícia preventiva e esteve lá o tempo do nosso café! Quer dizer, nosso ato simbólico em apoio aos professores, sobretudo, gerou ocupação do espaço público, produziu integração das famílias, promovendo segurança pública e debates sobre uma educação libertadora. Fizemos bonito e faremos cada vez mais! Queremos uma cidade viva, plural, garantidora de direitos, participativa e democrática! A escola será reflexo disso, acreditamos!

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